Corte indica que juros no Brasil podem cair mais que esperado, diz Juliana Rosa

Corte já era esperado, no entanto, mostra que o cenário é melhor do que se via na última reunião, em novembro

Da Redação

Copom começa nesta terça (20) reunião que vai decidir taxa básica de juros
Foto: Marcelo Casall Jr/Agência Brasil

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual indica muito mais que o quarto corte consecutivo da Selic. Mostra também que o cenário é ainda mais otimista para a economia brasileira para o futuro, segundo opinião da comentarista Juliana Rosa no Jornal da Band desta quarta-feira.

O corte de 12,25% para 11,75% ao ano já era esperado, no entanto, mostra que o cenário é melhor do que se via na última reunião, realizada em novembro. Se a atual situação for mantida, o Copom sinalizou que deve manter os cortes de 0,5 ponto percentual nos próximos encontros.

"O corte de juros anunciado pelo Banco Central ficou dentro do previsto: queda de meio ponto percentual. A Selic, taxa que é referência para todas as outras taxas bancárias, caiu de 12,25% para 11,75%. O Banco Central disse que a queda da inflação abriu espaço pro corte, principalmente da inflação de serviços, como restaurantes e aluguéis", disse Juliana.

"Como essa queda já era esperada, porque o próprio Banco Central já havia antecipado na reunião passada que se planejava para fazer mais dois cortes de meio ponto percentual, hoje e em janeiro, a novidade era saber se os juros continuariam caindo nesse ritmo a partir de março. E o recado foi dado: o Banco Central diz que pretende manter esse ritmo de corte de meio ponto percentual na reunião de março. Isso significa o seguinte: os juros no Brasil podem cair mais esse ano do que se esperava. Notícia boa pro bolso", completou a comentarista.

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