Novos projetos de saneamento devem avançar no Brasil por causa de mudanças importantes nas leis que regulam esse setor. O saneamento básico tem objetivos sociais, como promover a saúde, garantir a qualidade de vida e evitar doenças.
“Municípios com uma melhor infraestrutura normalmente vem com melhores indicadores de saúde também. Isso acaba atraindo a iniciativa privada e facilita a promoção de negócios da região e acaba promovendo o desenvolvimento socioeconômico”, explica Rodrigo Neves, consultor e sócio do Instituto Aquila.
No Norte do Brasil, apenas 49% da população tem abastecimento de água. Já no Sudeste, esse índice chega a 91%. As outras regiões também mostram outras regiões muito à frente do Norte nesse quesito: Sul (90%), Centro-Oeste (88%) e Nordeste (71%).
Com o novo Marco Legal do Saneamento, a meta do governo é que até 2033, 90% dos brasileiros tenham tratamento de esgoto e 99% tenham acesso à água tratada.
O Paraná é o estado mais desenvolvido em relação ao abastecimento: 43% dos municípios alcançaram a meta.
Já no Norte, Amapá, Acre e Roraima não tem nenhum município na meta, enquanto Tocantins e Rondônia têm apenas uma cidade - menos de 2% do objetivo.
Segundo o Instituto Aquila, para atingir a meta, é necessário triplicar o ritmo de saneamento básico e aumentar em sete vezes o de tratamento de água.
Nesta quinta-feira (15), o marco do saneamento completa um ano – data limite para que estados aprovem leis que criam blocos para projetos na área.
Infraestrutura é um dos cinco pilares avaliados no Prêmio Band Cidades Excelentes, uma parceria do Grupo Bandeirantes de Comunicação com o Instituto Áquila. Todos os municípios do país estão inscritos automaticamente e podem apresentar projetos para se destacar. O prêmio contempla boas práticas da gestão pública para incentivar melhorias.
Para mais informações é só acessar: band.com.br/cidadesexcelentes