O inimigo número um do PCC (Primeiro Comando da Capital), que entregou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro da facção, deixou a cadeia. A polícia acha que ele pode ser morto a qualquer momento. As informações são do Jornal da Band.
Bens confiscados e contas bancárias bloqueadas. Mais de R$ 30 bilhões movimentados pelo PCC, com o tráfico internacional de drogas e grandes assaltos. Um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Polícia Federal na Operação Rei do Crime.
Um depoimento foi fundamental para que operadores financeiros da facção criminosa fossem revelados. Em delação premiada, o piloto Felipe Ramos Morais contou, em detalhes, o esquema do PCC para ocultar o dinheiro do crime. E apontou um nome, até então desconhecido da polícia: José Carlos Gonçalves, o Alemão, que foi um dos 13 detidos na Operação Rei do Crime em 2020.
Era de Alemão o helicóptero pilotado por Felipe na emboscada que terminou com a morte de dois chefes do PCC, dois anos antes, no Ceará: Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano de Souza, o Paca, acusado de desviar dinheiro da facção.
Inimigo número um do PCC, Felipe Ramos Morais agora está nas ruas. Ele foi solto pela Justiça cearense por questões de saúde. Para as autoridades que investigam o crime organizado, o jurado de morte corre sério risco fora da cadeia.
O piloto estava isolado na Penitenciária Federal de Campo Grande, uma das mais seguras do País. Ele tem depoimento marcado pela Justiça em junho.