Polícia prende outro suspeito de financiar e organizar atos terroristas no DF

Carlos Victor Carvalho estava no Espírito Santo. Ele é assessor do deputado estadual Filippe Poubel, do PL

Por Caiã Messina

A Polícia Federal prendeu mais um suspeito de financiar e organizar os atos terroristas do último dia 8 em Brasília. Carlos Victor Carvalho estava no Espírito Santo. 

Ele é assessor do deputado estadual Filippe Poubel, do PL - partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O PL disse que os casos envolvendo os ataques vão ser avaliados pelo conselho de ética do partido.

Já Alan Diego dos Santos, um dos acusados de tentar explodir uma bomba em um caminhão-tanque, na véspera de Natal, no estacionamento do aeroporto de Brasília, prestou depoimento no departamento de polícia especializada.

Outros dois homens são suspeitos de participarem do atentado: George Washington está preso e o jornalista, Welligton Macedo, que continua foragido.

Alan confessou ter participado do planejamento e da tentativa de execução do atentado. Ele será transferido nesta sexta-feira para o presídio da papuda.

Na tentativa de identificar todos os invasores das sedes dos três poderes, a Polícia Federal está usando tecnologia de identificação facial em movimento. Até o momento foram presas e passaram por audiências de custódia quase 1,5 mil pessoas.

Depoimento de Torres

O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal vai prestar depoimento na próxima segunda-feira (23), no batalhão da Polícia Militar, onde está preso desde sábado. A defesa de Anderson Torres alega que não teve acesso às investigações. O Supremo Tribunal Federal negou e disse que o processo, com quase 800 páginas, é público.

A defesa de Jair Bolsonaro afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral que a minuta encontrada na casa de Anderson Torres, é um documento apócrifo e sem conexão com o processo que investiga a campanha à reeleição do ex-presidente.

Os advogados pedem que a inclusão da minuta na ação, aceita pelo ministro Benedito Gonçalves, seja reconsiderada. O documento previa um decreto em que Bolsonaro imporia estado de defesa, com intervenção no TSE, para anular a vitória de Lula e reverter o resultado da eleição.

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