Para o juiz da 6ª Vara Federal de São Paulo, o inquérito sobre falsificação de registros de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e familiares têm conexão com as investigações já em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tenente-coronel Mauro Cid.
O militar foi ajudante de ordens de Bolsonaro quando era presidente da República. Por causa do inquérito dos cartões de vacinação, Cid ficou preso por 129 dias.
Agora, com a delação premiada homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, Cid deve ser chamado pela Polícia Federal (PF) para depor até o fim desta semana. Neste momento, os delegados fecham o roteiro do interrogatório do tenente-coronel.
Nesta terça-feira (19), Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deveria ser ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques de 8 de janeiro. A defesa conseguiu que o cliente não seja obrigado a comparecer ao Senado para depor por ordem do ministro André Mendonça.
Em junho de 2022, Crivelatti assinou a retirada de um relógio da marca de luxo Rolex do acervo de presentes oficiais da presidência. A peça foi vendida nos Estados Unidos. Ele já depôs à PF e colabora com as investigações.