Nova reunião do Conselho de Segurança termina com crise entre Israel e ONU

Chanceler israelense pediu a renúncia do secretário-geral Antonio Guterres após encontro

Da redação

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A nova reunião do Conselho de Segurança da ONU terminou mais uma vez sem solução para o conflito no Oriente Médio. Além disso, a reunião causou uma crise entre Israel e as Nações Unidas, com o chanceler de Israel, Eli Cohen, pedindo a saída do secretário-geral da ONU Antonio Guterres do cargo. 

Os atritos começaram logo após Guterres pedir um cessar-fogo, entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e alertar para o risco da guerra se espalhar pela região. O mal-estar veio quando Guterrez disse que "os ataques do Hamas não aconteceram ao acaso".

A frase causou revolta na delegação de Israel. Reuniões que estavam agendadas foram canceladas. O chanceler de Israel, que pediu a renúncia de Guterres, afirmou que os terroristas do Hamas são os novos nazistas. Já o representante da Palestina, Riyad al Maliki, disse que não há ajuda humanitária suficiente e as mortes em Gaza não param.

Os Estados Unidos devem apresentar uma nova resolução para o conflito, mas o embaixador da Rússia já adiantou que vai vetar o texto. O chancelar brasileiro Mauro Vieira, que presidiu a reunião do Conselho de Segurança, fez um alerta:

Seremos culpados por não agir. Focar nos desentendimentos não vai nos ajudar a encontrar soluções para a crise humanitária.

A sessão desta terça-feira (24) na ONU deixou claro as dificuldades de se chegar a um acordo para evitar que a situação piore no Oriente Médio. Mas outra negociação está conseguindo pequenos avanços na guerra.

O governo do Catar está ajudando a negociar a libertação de reféns. Quatro pessoas foram soltas até agora. Essa relação é facilitada porque o comando político do Hamas é sediado em Doha, a capital do Catar. Ao mesmo tempo, o país também mantém uma boa relação com os Estados Unidos.

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