Uma nova geração de cientistas mulheres está ganhando espaço nas universidades. A área, antes dominada pelos homens, agora tem alunas desbravando a ciência pelo Brasil.
Na FEI, Faculdade de Engenharia Industrial, duas alunas são exceções nas turmas em que estudam. As duas trabalham com um sensor, que testa quanto um material suporta de radiação, sem perder as características.
“É uma área que não tem muita representatividade e estar em um lugar onde você se sente apoiada, acolhida, é algo que te cativa, sabe?", diz Ana Laura Guidi, que faz graduação em engenharia de automação e controle na FEI.
Pesquisa na área da saúde impulsionou cientistas
As pesquisas na área da saúde, principalmente na época da Covid-19, impulsionaram muitas cientistas mulheres, inclusive no Brasil. Foi em 2020 que uma grande descoberta foi destaque no combate à pandemia.
A Professora Esther Sabino, chefiou a equipe que sequenciou o genoma do vírus SARS-CoV-2, apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil. A descoberta é resultado da parceria de Ester com outra cientista: A biomédica Jaqueline Goes de Jesus.
Na luta contra a Covid, elas foram até homenageadas pela Turma da Mônica. “As mulheres precisam ter uma visibilidade maior. E as pessoas estão acostumadas com nomes masculinos quando se fala em Ciência”, diz Esther.