Inflação dispara no mundo todo e ameaça recuperação na pandemia

Banco Central americano admitiu que as pressões têm sido persistentes e não devem desaparecer em 2022

Da Redação, com Jornal da Band

A disparada da inflação no mundo ameaça a recuperação econômica em vários países. E pode se arrastar por 2022.

A disparada nas cotações do petróleo, problemas na cadeia de suprimentos e falta de mão de obra são fatores considerados determinantes para a alta generalizada dos preços.

Durante meses, o Banco Central americano tratou a inflação como um problema transitório. Até que na última reunião, o Federal Reserve admitiu que as pressões têm sido persistentes e não devem desaparecer em 2022.

Para frear a inflação, o Fed prevê três altas nos juros no ano que vem. Hoje, a taxa está entre 0 e 0,25%.

É um fantasma que assombra outros países que não estão acostumados com o problema. No Reino Unido, a inflação está no maior patamar em uma década (5,1%).

Já na Alemanha, maior economia da Europa, o índice de preços ao consumidor é o maior em 30 anos (5,2%).

Enquanto a economia tem dificuldades, o mundo bate recordes sucessivos de covid-19. Hoje, foram registrados mais de 1 milhão e 700 mil novos casos -- sendo quase meio milhão nos Estados Unidos.

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