Governo e oposição travam batalha para a criação de novas CPIs no Senado

Oposição está com dificuldades para conseguir assinaturas. Governistas protocolaram dois pedidos

Valteno de Oliveira

A oposição está com dificuldades para conseguir as 27 assinaturas necessárias para abrir a CPI do Ministério da Educação. Já os governistas protocolaram dois pedidos, um deles com 28 assinaturas propõe investigar problemas no fundo de financiamento estudantil e duas mil escolas que estão inacabadas.

O outro pedido, com 34 assinaturas, é para que seja investigada a relação de organizações criminosas com o aumento de assassinatos entre 2016 e 2020.

Os dois pedidos dos governistas, já protocolados, terão prioridade na fila caso a oposição consiga as assinaturas para a CPI do MEC.

Hoje (13), o governo federal determinou sigilo dos dados sobre as entradas e saídas do Palácio do Planalto de pastores suspeitos de pedir propina a municípios para liberação de verba do Fundo de Desenvolvimento da Educação. O governo alego que a medida é para proteger a segurança do presidente.

O presidente do fundo disse à Advocacia-Geral da União que um dos religiosos, Arilton Moura, insinuou propina ao dizer “me ajude que eu te ajudo”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que as comissões não podem ter viés eleitoral.

“Nós não podemos usar nenhum instrumento com fins eleitorais no Senado Federal, em especial num momento em que o brasil vive uma crise e com acirramento muito grande da política”, afirmou.

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