A imprensa surgiu no Brasil no século 19 como um "campo de batalha" das ideias. O fim da censura no Brasil estimulou a criação de jornais independentes, sendo alguns conservadores como o Conciliador do Reino Unido. Ele foi criado justamente pelo antigo diretor da censura, José da Silva Lisboa, que se tornaria o Visconde de Cairu.
Mas não demorou para aparecer jornais que pregavam a ruptura com Portugal, como o Reverbero Constitucional Fluminense, de Joaquim Gonçalves Ledo.
Diante do risco de perda de prestígio no Brasil, a posição era clara.
"Quem casal consente. É preciso falar e falar muito com energia".
Com artigos e panfletos, os jornais independentes assumiram a campanha para que Dom Pedro não seguisse as ordens de Portugal e permanecesse no Brasil.
No manual de redação dos primeiros jornais brasileiros, imparcialidade era uma palavra desprezada. Naquele tempo os jornais tinham um lado e deixavam isso bem claro.