Depois das imagens chocantes das invasões do Hamas em Kibutz próximos a Faixa de Gaza, Israel intensificou seus ataques aéreos.
As cenas de crueldade chocaram o mundo. Mulheres idosos e muitas crianças - até bebês - assassinadas com brutalidade. Foram mais de 70 bombardeios neste quinto dia de conflito.
Mas não são os barulhos de tiros e bombas os sons mais cruéis dessa guerra. E Sim o grito e o choro de desespero de civis que perderam casa, amigos e familiares.
No lado israelense, voluntários cavaram covas enormes e choraram a morte de pessoas em um grande enterro coletivo.
O Hamas, numa tática recente, também lançou diversos drones contra Israel.
Famílias se protegem em bunkers em Ashkelon, um dos principais alvos do grupo extremista.
Já na Faixa de Gaza, não há para onde correr. O pequeno enclave palestino está bloqueado e boa parte da região virou ruínas.
Escolas da ONU e hospitais viraram centros de refugiados. Nas instalações médicas, caos. Mortos e feridos chegam a todo instante.
Já falta o básico para se viver na região. Muitos passam sede e tentam buscar água onde podem.
Nesta quarta-feira (11), o combustível da única usina elétrica que abastecia a região acabou. Isso significa que equipamentos essenciais para manter feridos e doentes vivos não vão mais funcionar.
As pessoas não vão poder mais assistir televisão, escutar rádio ou carregar o celular para se informar do que acontece. Será mais difícil também divulgar ao mundo o que se passa por lá.
Líderes europeus demostram apoio a Israel, mas ressaltam que as leis de guerra e as Convenções de Genebra, das quais o país é signatário, precisam ser respeitadas. Existe um apelo para que a vida de civis seja preservada e que corredores humanitários sejam abertos.
Israel concentrou soldados na fronteira com a Faixa de Gaza e já admite uma incursão terrestre. As vielas da Faixa de Gaza não comportam tanques, alguns militares terão que entrar a pé e o número de mortos e feridos, de ambos os lados, deve subir.
O apoio seguirá pelo ar e também por água. Navios militares já estão posicionados do Mar Mediterrâneo.
Mas enquanto ataca no sul, é no norte israelense que a tensão só cresce.
Infelizmente há também outras regiões em que a tensão está alta. Houve confrontos entre Israelenses e palestinos na Cisjordânia e troca de mísseis entre Israel e grupos extremistas que atuam no Líbano e na Síria. As ruas nessa fronteira no norte de Israel, ficaram vazias. Toda a população está tentando se proteger.
Israel faz uma enorme mobilização militar que sugere uma preparação não só para liquidar o Hamas, mas, possivelmente, para reagir caso essa guerra se espalhe pelo Oriente Médio.
Enquanto o governo de Israel criou um governo de emergência e um gabinete de guerra, o ex-líder do Hamas, Khaled Mashal, fez um pronunciamento pedindo que a próxima sexta-feira seja um dia de mobilizações pelo mundo árabe e convocou grupos muçulmanos a apoiarem o Hamas.