Em viagem à Paraíba, Sergio Moro critica polarização e fala em 'união do Brasil'

Ex-juiz busca popularidade do Nordeste, região onde Lula lidera pesquisas para 2022

Da redação, com Jornal da Band

Sergio Moro (Podemos), pré-candidato à presidência da República em 2022, divulgou neste sábado (8) um vídeo sobre a visita de três dias que fez para a Paraíba, primeira etapa em busca de popularidade no Nordeste.

Na sexta-feira (7) à noite, o ex-juiz participou da festa de aniversário do deputado federal Julian lemos (PSL-PB), ex-aliado e atual adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao lado do aniversariante e de Luciano Bivar, presidente do futuro União Brasil (partido que reunirá PSL e DEM), Moro criticou a polarização política e falou em juntar forças na eleição.

“Nós podemos fazer uma união do Brasil”, disse.

Em fevereiro, Moro vai ao Ceará e ao Piauí. No Nordeste, o líder disparado das pesquisas a respeito da eleição presidencial é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O PT ainda aguarda o ex-tucano Geraldo Alckmin (sem partido), cotado para ser vice na chapa do petista. Ele poderá se filiar ao PSB. Sem tal definição, fica difícil fechar palanques estaduais.

Doria exalta campanha; Ciro fala em economia

O governador de São Paulo, João Doria, pré-candidato presidencial pelo PSDB, disse que as conversas para tentar a união entre candidatos da chamada terceira via já estão acontecendo. Mas o tucano não confirmou se abriria mão da candidatura para apoiar outro nome.

“Seguir passo a passo, fazendo campanha. Aliás, o processo democrático valoriza campanha. Isso será feito, tanto por Sergio Moro, Simone Tebet (MDB), por nós também e pelos demais candidatos. É assim que se faz. Mais adiante, boas conversas poderão produzir união, integração e força”, afirmou.

Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, que já foi ministro de Fazenda de Itamar Franco, segue apresentando propostas para a economia do país, especialmente para diminuir a desigualdade.

No Twitter, Ciro fala em uma onda de qualificação profissional e do aparato produtivo, com uma transformação passo a passo, “longe de fantasias revolucionárias”.

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