O trabalho de mergulho para tentar encontrar vítimas no cânion de Capitólio (MG) foi interrompido na noite deste sábado (8). Horas antes, parte de um paredão rochoso desabou sobre barcos turísticos, deixando mortos e feridos.
Pouco antes das 20h, alguns homens do Corpo de Bombeiros e da Marinha trabalhavam no local. No entanto, a falta de luz natural obrigou a corporação a suspender as buscas subaquáticas.
“O mergulho fica parado nesse momento da noite. Tão logo a gente tenha condições de segurança em razão da claridade, retorna toda atividade de investigação e busca nos mergulhos”, explicou Edgar Estevão, comandante-geral dos Bombeiros de Minas Gerais.
“Mas também nós temos um trabalho de investigação com familiares, com testemunhas e com as empresas de turismo que ali trabalham com as embarcações, com o objetivo de entender a estimativa dos possíveis desaparecidos”, acrescentou.
Uma base do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil foi montada na cidade de Furnas, a cerca de 5 km do local do acidente. É lá que estão concentradas as operações.
“A perícia da Polícia Civil compareceu ao local imediatamente ao acionamento, e posteriormente vão ser feitos novos levantamentos no local”, informou a perita criminal Ana Paula Reis de Carvalho.
