Doria confirma que vai se reunir com Moro para discutir sobre eleição

Governador de São Paulo quer se aproximar do ex-Ministro de Bolsonaro

Da Redação, com Jornal da Band

Sergio Moro e João Doria vão se reunir, na semana que vem, para discutir possíveis cenários das eleições do ano que vem. A informação foi confirmada pelo governador de São Paulo, que também comentou sobre a nova aliança com o apresentador José Luiz Datena.

Doria está em Nova York, onde inaugurou um escritório do Governo de São Paulo, mas segue de olho no planalto. O governador se reuniu com investidores americanos para vender a imagem de gestor em busca de bons negócios para o Brasil.

Doria vai se encontrar com Moro, mas é improvável que o ex-Ministro da Justiça desista da disputa presidencial. Ele já ultrapassou 10% das intenções de voto em pesquisas recentes.

Aliança com Datena

Doria exaltou a aliança formada recentemente para que José Luiz Datena apoie o PSDB nas eleições para o governo de São Paulo e para a presidência do Brasil.

“Essa questão foi formulada hoje. Houve entendimento com Datena para que ele estivesse no campo para apoiar Rodrigo Garcia e nos apoiar na sucessão presidencial. Datena é um amigo e sinto que em definitivo essa é a posição dele. Ele é bem-vindo, é um apoio importante, tem prestígio, tem força popular, tem credibilidade e está determinado. Vai avançar conosco”, comemorou Doria.

Datena deve ser candidato em 2022, mas ainda não definiu qual cargo vai buscar e nem garantiu se ficará no PSL ou irá para outro partido.

Outros presidenciáveis

Lula segue à espera do apoio do PSB, que pretende indicar o vice-presidente na chapa. Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é o mais cotado, mas ainda precisa sair do PSDB. 

No Planalto, nem sinal da escolha do vice na chapa de Jair Bolsonaro. O atual, Hamilton Mourão, do PRTB, está totalmente descartado. O presidente, recém filiado ao PL, está sendo aconselhado a apostar mais ainda no Centrão.

O Progressistas, do Chefe da Casa Civil Ciro Nogueira, está no páreo. Mas outros partidos do bloco, como o Republicanos, afirmam que o partido já tem espaço demais no governo.

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