“Dinheiro não tem pátria”, diz Oinegue sobre taxação de super-ricos no Brasil

Na avaliação do apresentador do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, a medida do governo federal não pode ser o melhor caminho

Da redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já determinou a taxação de investimentos dos super-ricos no Brasil após a assinatura da medida provisória (MP) pensada pelo Ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad (PT).

Na avaliação do apresentador do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, a medida do governo federal não pode ser o melhor caminho.

"As nações desenvolvidas progrediram promovendo a geração de riqueza. A redução da pobreza foi consequência. O desafio do Brasil é esse: estimular a geração de riqueza. Sem o Estado pular no cangote regulando e tributando cada vez mais. Aí vem o governo e tributa quem ele chama de "super rico". Sabe quem é o super rico? É a mesma pessoa que na hora de atrair investimentos, o governo chama de empresário ou de investidor. E que vira super rico na hora de tributar", disse.

O jornalista também pontua que a experiência de taxação de grandes riquezas não deu certo em outros países.

"A experiência internacional mostra que esse caminho não funciona. Dos países que tentaram, quase todos desistiram. Quando surge um imposto novo a gente não consegue se defender. Mas quem tem dinheiro consegue -- mandando ele pra fora. Dinheiro não tem pátria. E quando os ricos tiram a grana do país quem paga a conta? A classe media e os mais pobres da população. Faz sentido isso?, finalizou.

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