"Golpe da maquininha" sobe 136% em SP; veja como se prevenir

Só entre janeiro e julho, foram quase 350 registros na capital paulista. Procon faz alerta

Juliano Dip, do Jornal da Band

Dispararam os casos de "golpe da maquininha" pelo Brasil. Veja o que fazer para não se tornar mais uma vítima de criminosos disfarçados de entregadores.

O empresário Márcio Jumpei pediu um jantar de R$ 28 e acabou perdendo mais R$ 1 mil. O entregador disse que a taxa de entrega não tinha sido creditada e ele tinha que passar o cartão. Foi aí o golpe.

“Aí ele passava uma vez, ‘ih não passou’, passou a segunda vez, 'ih não passou", terceira, quarta não passou. Falei ‘bom, vamos tentar outro cartão’. Uma, duas, três vezes, não deu certo. Quando eu cheguei aqui, eu abri de novo o extrato da minha conta e eu vi ali que tinha sido feito um débito de R$ 1405,99”, relata a vítima.

Os contatos com o aplicativo não resolveram o problema de Márcio.

“Me parecem ser respostas pré-formatadas: ‘Não compactuamos com isso, não compactuamos com tal procedimento’”, relembra.

Procedimento da empresa que, para o Procon, é totalmente irregular.

“A empresa tem total e indiscutível responsabilidade não só de indenizar o consumidor, como também de informar à polícia quem era o entregador que estava naquele horário ou como ele foi substituído por outro que é um criminoso”, afirmou Fernando Capez, diretor-executivo do órgão de fiscalização.

Em São Paulo, o Procon registrou um aumento de 136% nas reclamações de golpes com criminosos que se passam por entregadores de aplicativos em 2021. Só entre janeiro e julho, foram quase 350 registros na capital paulista.

“Nós já pedimos que os pagamentos não sejam feitos na hora, que as compras sejam todas feitas on-line e nem passe cartão na hora de pegar o produto, porque é nesse momento que é aplicada a fraude”, alertou Capez.

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