Caso Cancellier: delegada do caso será investigada pela Polícia Federal

Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina foi acusado de desvio de dinheiro público em 2017 e cometeu suicídio 18 dias depois de ter prisão preventiva decretada

Por Túlio Amâncio

A Polícia Federal vai abrir uma investigação contra a delegada responsável pelo caso de Luiz Carlos Cancellier. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina foi acusado de desvio de dinheiro público em 2017 e cometeu suicídio 18 dias depois de ter prisão preventiva decretada. 

A morte de Cancellier segue provocando debates sobre falhas e excessos em investigações da Lava Jato. Para o Tribunal de Contas da União, a conclusão é de que essa é a tese mais certa. O TSU julgou as acusações improcedentes e determinou o arquivamento do caso. 

A operação havia sido conduzida por Érika Marena, delegada e uma das estrelas da Lava-Jato. No bolso de Cancellier havia um bilhete com a frase: ‘A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade’. 

“Mesmo inocente, ele não suportou ver a sua vida e sua reputação destruídas pela investigação. Tanto é que ele me dizia que se ele vivesse mais 60 anos, ainda assim ele não conseguiria dizer para todas as pessoas que tiveram conhecimento desse fato injusto, que ele era inocente”, diz o advogado de defesa de Cancellier, Deivid Prazeres. 

Érika Massena, que segue atuando no Paraná, não quis se manifestar. 

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