Cartagena das Índias: conheça cidade histórica com anos de lutas contra piratas

Conjunto de fortificações na região é o mais completo de todo Caribe e maior obra militar feita pelos espanhóis na América

Por Giba Smaniotto

Repleto de cores, com ruas vibrantes e relíquias arquitetônicas, Cartagena das Índias, na Colômbia, também é rica em história e anos de lutas contra piratas. Toda a área é cercada por uma enorme muralha, construída para proteger a rica cidade contra os inimigos. 

Do Brasil, se chega até a cidade em uma viagem de pouco mais de oito horas. Cartagena das Índias fica entre os mares do Caribe e do Oceano Pacífico. A cidade, com casinhas e prédios históricos repletos de personalidade, têm ruas vibrantes e pôr-do-sol espetacular. 

Mas além das belezas, a cidade era visada pelos piratas, que na época do Império Espanhol, escoava o ouro, prata e esmeraldas retiradas de todas as colônias da região caribenha. Por isso, a região tem a maior obra militar construída pelos espanhóis na América. 

O conjunto de fortificações é o mais completo de todo Caribe. Foram necessários mais de 100 anos para construir tudo isso. Elkin Morales, guia turístico da região, traz detalhes das fortificações. “No Forte de São Felipe de Barajas, local construído em 1658, o local era usado para defender o que chamamos hoje em dia de Cidade Antiga de Cartagena”, diz. 

Os ingleses chegaram a tentar tomar posse do local, com 186 navios e mais de 27 mil soldados, mas não deu em nada. 

Rede de túneis conecta fortes em Cartagena das Índias

A região é repleta de túneis. E são tantos túneis que não é possível saber como os defensores não se perdiam lá dentro. “Eles foram construídos para comunicar uma sessão do forte com outra, mas também como forma de escape, em caso do forte ser tomado pelos piratas”, explica Elkin Morales. 

Por isso, nenhum pirata conseguiu invadir Cartagena das Índias pelo mar, os que tentaram, acabaram encalhados na baía. Todo o conjunto histórico e cultural da cidade fez Cartagena das Índias se tornar patrimônio da humanidade. 

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