Ataque de Israel que matou membros de ONG em Gaza agrava crise dos palestinos

Líderes dos países que perderam cidadãos no bombardeio voltaram a criticar os ataques de Israel e deixaram claro que querem uma investigação transparente

Da redação

Os corpos dos sete voluntários da ONG americana World Central Kitchen, mortos durante um bombardeio de Israel na Faixa de Gaza, foram levados para o Egito nesta quarta-feira (3), de onde serão repatriados. As vítimas eram três britânicos, um polonês, um palestino, uma australiana e um com cidadania americana e canadense.

Nos últimos meses, a ONG foi uma das principais fontes de sobrevivência em Gaza, ao oferecer refeições para dezenas de milhares de palestinos que sofrem, há seis meses, as consequências de bombardeios devastadores de Israel. Mais de 30 mil pessoas já morreram, dos quais 25 mil mulheres e crianças inocentes.

Após o ataque israelense que matou os voluntários, a ONG americana suspendeu as operações em Gaza. Além disso, um navio carregado com ajuda humanitária, que partiu do Chipre rumo ao litoral palestino, voltou para o país europeu.

Líderes dos países que perderam cidadãos no bombardeio voltaram a criticar os ataques de Israel no território palestino e deixaram claro que querem uma investigação ampla e transparente sobre a morte dos voluntários.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu também é alvo de críticas de boa parte do eleitorado. Parentes de reféns capturados pelo grupo terroprista Hamas, em 7 de outubro, fizeram um novo protesto no parlamento em Jerusalém. A cobrança é por mais ações do governo para libertar as cerca de 130 pessoas.

Outro foco de tensão no Oriente Médio é a guerra não declarada entre Israel e Irã. Hoje, soldados sírios homenagearam os sete iranianos mortos num bombardeio israelense contra o consulado do país em Damasco. 

Entre as vítimas do bombardeio sírio, dois comandantes da Guarda Revolucionária que agiam no exterior. Teerã acusa Israel pelo ataque e promete uma resposta dura.

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