A Justiça do Rio pede a extradição de Daniel Sikkema, acusado de ser o mandante do assassinato do galerista Brent Sikkema em janeiro desse ano no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. No documento, a justiça reforça a urgência do pedido de extradição.
Em decisão publicada na segunda-feira (1º), a juíza Tula Corrêa de Mello intimou a defesa de Daniel a apresentar uma resposta em um prazo de cinco dias. Ela também recusou o pedido de revogação de prisão preventiva do acusado. Uma audiência foi marcada para o dia 3 de junho.
Daniel foi preso em março desse ano em Nova York, nos Estados Unidos, por fraude de passaporte, mas foi solto após pagar fiança de um milhão de dólares. Agora, ele é monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
Em nota, a defesa de Daniel Sikkema reiterou a confiança no sistema de justiça e afirmou que entende a complexidade do processo e a necessidade de tempo para avaliar as evidências apresentadas.
De acordo com as investigações, a principal motivação para o assassinato do galerista teria sido um desentendimento em relação à herança de Brent Sikkema.
O galerista foi encontrado morto no dia 15 de janeiro com dezoito facadas dentro da própria casa no Jardim Botânico. Segundo o autor do crime, Alejandro Triana Prevez, Daniel teria oferecido 200 mil reais para que ele executasse o assassinato.