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Haddad anuncia Anelize Almeida como primeira mulher na equipe econômica

Ela vai comandar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em cargo atualmente ocupado por Ricardo Soriano de Alencar

Da Redação

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O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (19) o nome da primeira mulher a compor a equipe econômica do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A subprocuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, vai comandar PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) a partir de janeiro. Gustavo Caldas será o vice procurador-geral da Fazenda Nacional.

“Acho que o ministro Haddad tem essa percepção de que quanto mais investimento em diversidade e pluralidade, mais o ministério e a sociedade ganham com isso”, disse Anelize em coletiva de imprensa no CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Brasília, no início da tarde.

A PGFN é vinculada administrativamente ao Ministério da Fazenda e juridicamente à AGU (Advocacia-Geral da União). Atualmente, o órgão é comandado por Ricardo Soriano de Alencar.

Anelize Almeida é procuradora da Fazenda Nacional desde 2006. Mestre em Política Pública pela Universidade de Oxford e Pós-graduada em Administração Pública pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), ela atuou na Subchefia de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, foi Procuradora-Chefe da Dívida Ativa na 1ª Região, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, e diretora de Gestão da Dívida Ativa da União, atual Procuradoria-Geral Adjunta de Gestão da Dívida Ativa e do FGTS;

Atualmente, ocupa o cargo de Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional. 

Durante anúncio da chefia da PGNF, Haddad ressaltou o papel do órgão para manter o equilíbrio fiscal do país. "As vitórias que obtivemos nas últimas semanas dão prova do quão importante é a atuação da advocacia pública no interesse da sustentabilidade fiscal do país."

Na semana passada, Haddad anunciou Gabriel Galípolo como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o número dois da pasta, e Bernard Appy como secretário de Política Econômica para reforma tributária. O ministro diz que sua ideia é formar um grupo de trabalho "plural, com pluralidade de vozes".

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