Guerra no PCC gera tensão em presídios e preocupa autoridades de segurança

Marcola, atual líder da facção está em rota de colisão com Tiriça, Vida Loka e Andinho

Por Andrey Mattos

Um racha na maior facção criminosa do país, o PCC, está gerando tensão em penitenciárias de São Paulo e também deixando autoridades de segurança em alerta. O estopim dessa guerra foi um atentado a tiros na Grande São que tinha três alvos: Donizete Apolinário da Silva, de 55 anos, morreu na hora; a esposa dele, de 29 anos, que está gravida, foi baleada e já recebeu alta; e a enteada, de 10 anos, também foi baleada.

Segundo a polícia civil de SP, essa foi mais um capítulo da disputa pelo poder dentro do PCC. Para a polícia, a execução pode ser um recado a Marcola e os aliados dele.

No início de fevereiro, uma carta escrita dentro do sistema carcerário teria decretado a expulsão e a consequente execução de três importantes lideranças do PCC: Roberto Soriano, o Tiriça; Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka; e o conhecido sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.

Em retaliação, os três consideram Marcola um delator, tentam tirá-lo da fação e teriam determinado a morte dele. 

A polícia entende que os três se tornaram os novos rivais de Marcola em uma guerra que promete render muitas mortes e trocas de comando dentro da maior facção do pais.

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