Governo cita rumores de que crianças sobreviveram à queda de avião na Colômbia

Segundo o governo colombiano, relatório diz que crianças estão vivas e em uma aldeia indígena, mas as Forças Armadas ainda não conseguiram contatá-las

Por Édrian Santos

Governo recebe informações de que crianças sobreviveram à queda de avião
Reprodução

Autoridades da Colômbia informaram, por meio de uma agência do governo, que tomou conhecimento de que as quatro crianças que estavam a bordo do avião HK 280 sobreviveram à queda da aeronave que caiu no dia 1º de maio, região de Floresta Amazônica no país. Um relatório encaminhado ao Instituto Bem-Estar Familiar destaca que as vítimas estão em comunidades indígenas.

Apesar das informações, as Forças Armadas da Colômbia ainda não conseguiram estabelecer contato oficial com os possíveis sobreviventes. De acordo com o governo, o relevo do terreno e as condições climáticas dificultam as buscas.

“As Forças Armadas ainda não conseguiram estabelecer contato oficial devido às difíceis condições climatéricas e às dificuldades do terreno, pelo que prosseguem incansavelmente com os trabalhos de busca que têm rendido várias descobertas na zona e que permitirão corroborar as informações recebidas pelo ICBF de várias fontes”, diz o comunicado do governo.

De acordo com o Ministério da Defesa da Colômbia, as crianças têm entre 11 meses e 13 anos. Povos indígenas que habitam na região participam das buscas.

Um avião monomotor decolou de Araracuara, na Amazônia colombiana, com destino a San Jose del Guaviare, no departamento de Guaviare. Um alerta foi emitido pelo piloto devido a uma falha no motor, seguido do desaparecimento dos radares.

Leia a íntegra do comunicado do governo

Na tarde deste 17 de maio, em meio às buscas por sobreviventes do acidente do avião HK 280, ocorrido na fronteira entre Caquetá e Guaviare, foram recebidas informações do território que garantem contato com os quatro meninos e meninas. que faziam parte das pessoas que foram transportadas na aeronave. O referido relatório afirma que eles foram encontrados com vida e que também estão bem de saúde. 

Ciente desta notícia, e com conhecimento de denúncias feitas por comunidades indígenas da área, o ICBF —em contato com seu escritório regional em Caquetá— assumiu a descoberta dos menores e acionou os trâmites institucionais para estabelecer contato com outras entidades governamentais e iniciar a investigação rota de restauração de direitos. De imediato, esta informação foi também transmitida à Presidência da República para que o Presidente pudesse comunicar a notícia ao país. 

No entanto, as Forças Armadas ainda não conseguiram estabelecer contato oficial devido às difíceis condições climatéricas e às dificuldades do terreno, pelo que prosseguem incansavelmente com os trabalhos de busca que têm rendido várias descobertas na zona e que permitirão corroborar as informações recebidas pelo ICBF de várias fontes. 

Estaremos informando, pelos canais institucionais, sobre o andamento das buscas e o ICBF estará à inteira disposição para iniciar o procedimento de restabelecimento de direitos e o respectivo apoio psicossocial. O ICBF está ciente de que, embora existam passos firmes que nos aproximem deles, neste momento a prioridade não deve ser outra senão encontrá-los o mais rápido possível e conseguir seu retorno às suas famílias.

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