Governo calcula perdas para a arte e história brasileira após ataque em Brasília

Atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes geraram prejuízos inestimáveis para a cultura do Brasil

Jornal da Band

Governo calcula perdas para a arte e história brasileira após ataque em Brasília
REUTERS/Ueslei Marcelino

Os ataques terroristas de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8), geraram muito mais prejuízos além da estrutura quebrada. Parte da história e da cultura do Brasil foram destruídas ou roubadas pelos golpistas durante a invasão à sede dos poderes. O Ministério da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já calculam os prejuízos financeiros e culturais após os atos. 

Até então, alguns itens foram identificados. No Palácio do Planalto, a emblemática tela ‘As Mulatas’, de Di Cavalcanti, foi rasgada a facadas. Em leilões, o quadro original pode chegar a R$ 20 milhões. Além da obra, ‘O Flautista’, de Bruno Giorgi, avaliada em R$ 250 mil e a mesa de trabalho do ex-presidente Juscelino Kubitscheck, foram destruídas pelos terroristas. 

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Veja fotos dos danos provocados pela invasão em Brasília
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Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Funcionários limpam salão do Congresso Nacional após vandalismoAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters
Veja o resultado do vandalismo no Congresso NacionalAdriano Machado/Reuters

Um pedaço da França guardado no Brasil também foi alvo de ataques. Um relógio fabricado por Balthazar Martinot, fabricado no século XVII, dada de presente para a família real pela corte de Luís XIV, foi destruído. Várias peças do museu do Senado também foram destruídas. Na Câmara, uma bola autografada por Neymar, que estava exposta, foi roubada. 

O Iphan ficou encarregado de produzir o levantamento de itens vandalizados. O órgão informou que técnicos trabalham desde domingo, mas aguardam a liberação da perícia para identificar os danos. A ministra da Cultura Margareth Menezes disse que o patrimônio histórico imaterial e material do Brasil foi barbaramente atacado. “Vamos trabalhar unidos para a reconstrução do que foi violado”, disse.

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