Funcionários de 150 lojas da Starbucks entram em greve por decorações LGBTQIA+

Sindicato de trabalhadores da rede de cafeterias informou que decisão ocorreu após estabelecimentos restringirem itens do mês do orgulho

Da redação

Funcionários entraram em greve no Starbucks
Reprodução/REUTERS/Twitter

Funcionários de cerca de 150 cafeterias da Starbucks nos Estados Unidos entraram em greve nesta semana devido a uma disputa política sobre decorações LGBTQIA+ em lojas da rede. O sindicato ‘Starbucks Workers United’ afirmou que a rede restringiu decorações do mês do orgulho LGBTQIA+ em alguns locais. 

Em nota, o sindicato afirmou que a rede restringiu decorações do mês demonstrando um “tratamento hipócrita aos trabalhadores LGBTQIA+”. A rede, segundo o sindicato, está “proibida de retaliar ou discriminar qualquer funcionário que participe da greve”. 

A Starbucks afirma que as decorações de orgulho não foram proibidas, mas testemunhos de gerentes de lojas sindicalizadas e documentos internos afirmam que a companhia pediu para que decorações do tipo sigam diretrizes de segurança. 

“Apoiamos inabalavelmente a comunidade LGBTQIA2+. Não houve nenhuma mudança em nenhuma política sobre esse assunto e continuamos a encorajar nossos líderes de lojas a comemorar com suas comunidades, inclusive o mês do Orgulho dos EUA em junho”, disse um porta-voz da Starbucks

Apesar disso, o sindicato afirmou no Twitter que "as próprias respostas da empresa não foram consistentes”. Segundo sindicalistas, as decorações foram banidas de 100 cafeterias em Oklahoma, Arkansas e Missouri, estados onde a maioria é conservadora. 

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