Quase um ano após o assassinato do jovem Renan Loureiro, vítima de latrocínio, o autor do crime, Acxel Gabriel de Holanda Peres, foi condenado a mais de 36 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pela Justiça de São Paulo. A decisão é da última quarta-feira (19).
O crime aconteceu na zona Sul de São Paulo, no bairro Jabaquara, quando Renan e a namorada voltavam para casa. Acxel estava disfarçado de entregador quando abordou o casal. A vítima tinha apenas 20 anos e era universitária.
As imagens gravadas por uma câmera de segurança mostraram o momento em que Renan se ajoelhou e disse “eu não tenho nada”, antes de ser morto pelo falso entregador. Ele levou quatro tiros ao reagir e tentar proteger a namorada.
A somatória da sentença leva em consideração o homicídio de Renan e o roubo praticado contra as vítimas.
Quando se entregou à polícia, dias após o crime, o delegado Rogério Barbosa Thomaz, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, informou que o suspeito confessou o crime e que se dizia arrependido.
Passagens pela polícia
A polícia identificou que o suspeito de ser o autor dos disparos que mataram Renan tinha passagem por porte ilegal de armas, além apreensões por delitos quando era menor de idade.
O aplicativo de entrega vinculado à mochila usada por Acxel confirma que ele estava cadastrado na plataforma, mas não realizou trabalhos.