Houve um atraso na chegada das primeiras doses da vacina CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac, ao Rio de Janeiro.
A expectativa era que o lote inicial de 487.520 vacinas chegasse às 13h, mas por causa de problemas logísticos com as duas aeronaves que trariam os imunizante, as vacinas ainda não saíram de São Paulo.
Na manhã desta segunda-feira, 18, o governador em exercício do Rio, Claudio Castro, esteve na capital paulista para oficializar o recebimento das vacinas.
Castro desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, no início da tarde, mas a entrevista coletiva com a imprensa foi cancelada, por causa do atraso da chegada do lote.
A expectativa é que o imunizante chegue até às 17h, quando o primeiro fluminense deve receber a aplicação em um evento simbólico no Cristo Redentor.
Ainda hoje, todos os 92 municípios devem receber as primeiras doses da CoronaVac que chegam no estado.
O município do Rio deve receber a maior quantidade de doses, 231.840. Em seguida, São Gonçalo, na Região Metropolitana, com 27.590. Logo após, Niterói, na mesma região, com 23.240.
Nessa primeira fase, 232.521 fluminenses vão ser vacinados, já que duas doses devem ser aplicadas em um período de 28 dias. 5% das doses não desconsideradas como reserva estratégia de perda. De acordo com Castro, profissionais da saúde e idosos acima de 85 anos devem ser os primeiros a serem vacinados.
A partir da entrega das vacinas, fica a cargo das cidades montar o esquema de aplicação. A expectativa é que nesta terça-feira, a vacinação aconteça em todos os municípios.
Segundo Castro, não haverá chamamento à população. Basta que as pessoas procurem as unidades onde já costumam tomar outras vacinas.
Com a vinda de novos lotes, a primeira fase poderá contemplar também pessoas com mais de 75 anos, idosos acima de 60 anos que estejam em casas de repouso ou asilos, e a população indígena.
Após conversa com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador revelou que foi dado um prazo de cerca de dez dias para a chegada do lote de dois milhões de doses da vacina de Oxford com a Astrazeneca, importado da Índia.
1.500 postos de saúde e clínicas da família devem ser locais de imunização. Mais 3 mil pontos de apoio devem ser abertos pela Secretaria Estadual de Saúde em escolas, supermercados, shoppings e quartéis dos Bombeiros.