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Eduardo Leite diz que PSDB fará oposição respeitosa, mas cobrará respostas

Governador reeleito no Rio Grande do Sul participou do Canal Livre deste domingo (11)

Canal Livre

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O Canal Livre deste domingo (11) recebeu Eduardo Leite (PSDB), primeiro governador a ser reeleito pelo estado do Rio Grande do Sul. A partir de fevereiro ele passa a acumular também a presidência do PSDB com a missão de recuperar a força do partido na política nacional. 

Em conversa com os jornalistas Rodolfo Schneider, Fernando Mitre, Felipe Vieira e Thays Freitas, Eduardo Leite afirmou que apesar do apoio que recebeu do PT na disputa contra Onyx Lorenzoni na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, ele fará uma oposição respeitosa ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

“O papel do PSDB, na minha opinião, deve ser o da oposição respeitosa. Aquela que exige, pela diferença programática que a gente tem respostas para determinados itens que a gente não está vendo”, disse.

Leite citou o caso da PEC da Transição, que foi aprovada em dois turnos no Senado e agora será votada na Câmara dos Deputados. O texto abre espaço no Orçamento 2023, acima do teto de gastos, para bancar o Bolsa Família de R$ 600 com acréscimo de R$ 150 por criança

“O teto de gastos, que está sendo debatido. Eu entendo que precisa ser feito pela condição emergencial, pelo Bolsa Família, que precisa se manter nos R$ 600. Mas é importante que o governo apresente algumas respostas sobre como será sua diretriz fiscal e aponte no médio e no longo prazo uma convergência, um equilíbrio da despesa e da receita que faça com que a dívida sobre o PIB não se amplie. Isso não está sendo respondido”, explicou.

Reeleição

“De certa forma a minha reeleição lá, não quero me comparar com Mário Covas, que é uma referência na política. Mas tem um pouco de semelhança na reeleição dele. Lembro quando o Mário Covas quase não foi ao segundo turno aqui (São Paulo) e enfrenta no segundo turno o Maluf, que era um adversário que consideravam comum, de uma diferença de forma de atuação política e o Covas recebia o apoio do PT. Isso não significa que o governo do Covas tenha se aproximado do ponto de vista ideológico do PT, nem que o PT teria sido base do governo do Covas, pelo contrário continua sendo oposição aguerrida, crítica”, afirmou.

Relação com a presidência

"Fui prefeito com a Dilma presidente e governador com o Bolsonaro. Minha relação sempre foi republicana e respeitosa. E assim manterei. Claro que a gente acabou de passar por um momento de especial tensão da democracia e isso exige que a gente tenha ainda mais capacidade de construir um espaço para que o governo eleito apresente seus resultados, disse.

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