Condomínio autoriza implosão de prédio incendiado que pode cair no Centro de SP

Decisão pode acelerar derrubada do edifício afetado pelo incêndio de domingo (10) na região da Rua 25 de março

Por Lucas Jozino

Uma assembleia de condôminos autorizou a demolição do prédio da Rua Comendador Abdo Schahin atingido por um incêndio na região da Rua 25 de Março no Centro de São Paulo. Desta forma, a Prefeitura não vai precisar de autorização judicial para demolir. O edifício ainda corre o risco de desabar. 

A Prefeitura de São Paulo diz que vai fazer vistorias com drones para decidir a melhor forma de demolir o prédio que pegou fogo no último domingo na região da Rua 25 de Março. Ainda não se sabe se o edifício será demolido parcial ou integralmente. 

 O imóvel pode desabar a qualquer momento. Outros oito prédios, todos comerciais, também estão interditados. 

Cerca de 27 mil trabalhadores são afetados pelo incêndio que provocou o fechamento de lojas na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo. 

 Cerca de 3 mil estabelecimentos não podem abrir as portas por causa do risco de desabamento do um dos prédios atingidos pelo fogo no último domingo. 

 O número representa 66% do total de lojas do principal polo de comércio popular do Brasil. 

 Sem prazo para liberação, os comerciantes da região cobram da prefeitura uma transparência na condução das decisões. 

 A diretora executiva da União dos lojistas da Rua 25 de Março, Claudia Urias, cobra que a definição de prazos concretos pode permitir um plano de crise para os comerciantes, como a previsão de quando os estabelecimentos vão poder voltar a funcionar.

Veja a nota da Prefeitura de São Paulo:

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Especial de Comunicação (SECOM), informa que o condomínio Edifício Comércio e Indústria, localizado na Rua Comendador Abdo Schahin, 78, região central da cidade, aprovou a proposta apresentada pela gestão municipal e aceitou amigavelmente a demolição do edifício atingido pelo incêndio iniciado no domingo (10/07). Com decisão, aprovada em assembleia geral realizada na noite de ontem (13/07), não haverá mais a necessidade de ação judicial para obter a autorização para a demolição e o problema poderá ser resolvido de forma mais rápida.”

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