A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição avança no Senado, sem fugir do razoável que é o prazo de validade de dois anos, em vez da carta branca de quatro, garantindo os recursos dos benefícios sociais fora do teto.
Os R$ 145 bilhões já soavam como solução possível, diante dos propostos R$ 198 bilhões, que compunham com o prazo de quatro anos, uma pretensão fora da realidade. Vamos ver a votação no plenário.
As negociações andaram, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Brasília, depois de alguma perda de tempo. É uma articulação tripla… Negociar a PEC, escolher o ministério e formar o blocão do governo, expandindo a base inicial garantida de 181 deputados e 26 senadores.
Ampliar a base aliada para um governo além do PT… E aí as pressões e reivindicações em troca de apoio aumentam, enquanto o tempo diminui. Coisas de frente ampla. Muito sendo pedido e bem menos para ser dado.