"Não precisamos de guerra, só com muita paz podemos desenvolver os nossos países.…" É óbvio. Não dá para discordar dessas palavras do presidente Lula sobre a crise da Venezuela com a Guiana, criada por Maduro - começando com um plebiscito nada confiável com os venezuelanos reclamando a soberania de Essequipo.
Difícil imaginar mais um destempero de Maduro, abrindo uma guerra na região. Mas a crise e o clima criado vão apontando para uma mediação de Lula. Sugerindo ou até exigindo essa mediação. Como o presidente brasileiro agirá de fato, essa é a expectativa e deve aumentar.
Os contatos do governo brasileiro com os dois lados já começaram. Não faltam análises mostrando que isso é um teste para Lula, enquanto os adversários - no papel deles - deitam e rolam nas redes sociais explorando as boas relações do presidente com o regime da Venezuela e outras, como as relações com a ditadura da Nicarágua, que os adversários não deixariam mesmo passar.
Lula teria que evoluir dessa posição, superar isso para assumir com eficiência o papel de liderança, que deve ser dele, na mediação dessa crise na região.