Esta segunda-feira (3), dedicada por cada campanha a avaliar os resultados e os recados das urnas, coloca São Paulo e Minas Gerais no centro das atenções e das análises de cada lado.
É óbvio que a vantagem de Bolsonaro, de 1,7 milhão de votos em São Paulo, ajuda a explicar a frustração dos petistas que esperavam vitória no primeiro turno, reforçada pelo erro das pesquisas. Some-se a isso o resultado em Minas, que, em vez dos 20 pontos previstos, veio com 5 contra Bolsonaro. Aí estão dois dos campos preferenciais da disputa neste segundo turno.
O clima geral deste dia seguinte à votação sinaliza, também, o que não era difícil de prever: teremos um segundo turno intenso, acirrado, agressivo. O que se espera é que as inevitáveis trocas de acusações não tomem, de novo, o lugar do que mais interessa – e que tem faltado, faz tempo, que são os programas, as ideias, as soluções para os problemas do país.
Tudo isso faz crescer, mais do que em anos eleitorais anteriores, a expectativa do primeiro debate entre Lula e Bolsonaro neste primeiro turno. Mais um dia histórico na Band.