Fernando Mitre

Mitre: estagnação é mau sinal para a campanha de Bolsonaro após Datafolha

Fernando Mitre analisa situação de Bolsonaro com base nas pesquisas que mostram estabilidade do presidente, inclusive a do Datafolha de quinta (15)

Da redação

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Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Reprodução/TV Band

As últimas pesquisas, inclusive a mais recente delas, esta do Datafolha, mantêm estabilidade, com oscilações na margem de erro, sempre com o fortalecimento da polarização.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) levam mais de 75%, na média das pesquisas – critério que adoto aqui – e que, desde março, vêm reduzindo lentamente a diferença favorável ao petista contra o atual mandatário, embora, desta vez, o Datafolha aponte crescimento de 1 ponto percentual ali.

Caminhamos para o dia da votação, com a campanha de Bolsonaro adotando atitudes mais moderadas, como a de criticar o deputado aliado pelo ataque inaceitável à jornalista Vera Magalhães depois do debate na TV Cultura.

Foi uma atitude adequada, tentando o óbvio: a redução de danos de olho, principalmente, no voto feminino, enquanto Lula trabalha setores, como o de artistas, tentando concentrar esforços no voto útil. Vamos ver.

Há novas pesquisas a caminho, como a do Ipespe e Ipec, quando crescem expectativas sobre o segundo turno, que, se houver, será o mais dramático desde a abertura democrática.

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