O presidente Lula, que, obviamente, acertou fechando com seu ministro Haddad a volta do imposto sobre combustíveis, embora com discutidas meias compensações, vai continuar fazendo o que ele sempre fez desde o tempo de líder sindical: arbitrando e conciliando posições. Depois da volta do imposto, ele bombardeia o lucro recorde da Petrobras, por exemplo - como fez na entrevista à Reynaldo Azevedo.
Terreno escorregadio… E assim Lula vai convivendo com o chamado “lado político” do governo, principalmente com setores petistas que, desde 2003, fazem esse papel. O PT chegou a entrar numa campanha brava contra a política econômica racional - e de sucesso - do ministro Palloci. Temos agora um pouco do "mais do mesmo", mas com grande diferença: a economia está mais difícil, o mundo está mais difícil, o Brasil está muito mais difícil.