A sequência de reuniões, desde a última quinta-feira (23), entre os dois lados da queda de braço prevista pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o de Fernando Haddad (PT), que defendia voltar com os impostos sobre combustíveis, como antes, e o do lado político, que não queria volta nenhuma, deu um resultado próximo da média, em que o ministro da Fazenda, no fim, se saiu bem.
O governo agiu, sob desafios grandes. O fiscal, o ambiental, o social estão aí, mas o bom senso sugere que não se exagere nos termos de divisão no governo ou choque entre ministros.
Houve e há os conflitos de posições, queda de braço, sim, cada lado no seu papel, mas nada que o presidente Lula não entendesse ou não previsse nem nada que ele não pudesse arbitrar como quisesse.
O velho conciliador já disse que os ministros terão um trabalho essencial a fazerem, mas quem se elegeu presidente foi ele.