Um ponto de destaque no primeiro turno, podendo ter forte repercussão no segundo, é o resultado em Minas Gerais, aqueles 5% a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando pesquisas previam 20% de vantagem.
Está aí um desafio para o petista, mais pesado, agora, com o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) do vitorioso governador Romeu Zema (Novo). O desempenho de Lula em Minas, abaixo do esperado, mais a derrota em São Paulo, com 1,7 milhão de votos de vantagem para o candidato à reeleição, são duas das maiores frustrações petistas no primeiro turno e duas das óbvias prioridades da sigla no segundo.
A campanha bolsonarista está animada com os três maiores colégios eleitorais do país, somando-se aí o apoio do governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno, e do governador supervotado Cláudio Castro.
Mas sempre lembrando que Lula, vencedor do primeiro turno, só precisa, teoricamente, de mais 1,8 mil votos para ganhar. Bolsonaro precisa de mais 8,5 mil num segundo turno que caminha para um intenso duelo de rejeições.