O depoimento à Polícia Federal do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, respondendo 200 perguntas, além das 80 que estavam preparadas, completa informações dadas pelo delator, o tenente-coronel Mauro Cid, que agora será ouvido de novo.
As investigações da tentativa de golpe ganham, assim, mais conteúdo, caminhando, ainda com tempo até julho, para a conclusão, já considerando vários indiciamentos. Não é preciso dizer que, entre generais e oficiais ligados ao governo Bolsonaro, Freire Gomes provoca indignação.
Nos comandos das Forças e no ambiente geral dos quartéis, no entanto - como ficou claro no excelente Canal Livre com o Almirante Olsen, comandante da Marinha -, a expectativa é que as investigações cumpram o seu papel, dentro da lei, com as punições que forem justas e necessárias, virando logo que possível essa página e deixando as Forças Armadas longe de tudo isso. Como instituições de Estado que são.