Fernando Mitre

Mitre: a oposição mira a CPI do MST para atacar o governo

Fernando Mitre

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Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A comparação é inevitável, todo mundo está fazendo, principalmente os representantes da oposição, que dominam a CPI do MST. E razão não falta. Durante os 4 anos do governo Bolsonaro houve 62 invasões de terra e agora, no governo Lula, o MST, em quatro meses, invadiu 40 vezes. Esse são dados oficiais do Incra. Pela CNA, já passam de 50 as invasões. 

A oposição, claro, vai atacar com tudo na CPI, inclusive já considerando ampliar as investigações para invasões na área urbana. Mais complicação a caminho. 

E, se o MST insistir em voltar agora a invadir terra, e terra produtiva, como tinha feito, obviamente a oposição se fortalece mais. Há setores do governo tentando evitar isso. Segundo deu a entender o ministro do Trabalho, no Canal Livre, o presidente Lula estaria pressionando o líder João Stedile a fugir desse equívoco. Equívoco, para dizer o mínimo. A conferir.

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