Fernando Mitre

Mitre: o clima para votações na câmara em meio a instalação da CPI do MST

Fernando Mitre analisa o temor de governistas com a CPI do MST

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Governistas, que comemoram os 367 votos a favor da urgência do novo regime fiscal temem, no entanto, que a CPI do MST prejudique a discussão e votação de matérias importantes como a reforma tributária, ainda esperada. 

Mas que o ministro Haddad, em um rasgo de otimismo, diz que será aprovada na Câmara em junho. Vamos ver. 

Mas faz todo o sentido esse temor dos efeitos da CPI do MST, que já começou com bate-boca. É mais do que confirmado que poucas CPIs chegam a resultados significativos, mas é também confirmado que todas, talvez com algumas exceções, atrapalham e muito qualquer governo. 

Essa agora do MST vem, nas atuais circunstâncias, e ainda dominada pela oposição fortemente ideológica, com um claro potencial de desgaste para o governo. E pode piorar muito o ambiente no Congresso, se chegarem juntas novas invasões de terras produtivas. 

É tudo o que os governistas ajuizados não querem ou não devem querer.

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