Governistas, que comemoram os 367 votos a favor da urgência do novo regime fiscal temem, no entanto, que a CPI do MST prejudique a discussão e votação de matérias importantes como a reforma tributária, ainda esperada.
Mas que o ministro Haddad, em um rasgo de otimismo, diz que será aprovada na Câmara em junho. Vamos ver.
Mas faz todo o sentido esse temor dos efeitos da CPI do MST, que já começou com bate-boca. É mais do que confirmado que poucas CPIs chegam a resultados significativos, mas é também confirmado que todas, talvez com algumas exceções, atrapalham e muito qualquer governo.
Essa agora do MST vem, nas atuais circunstâncias, e ainda dominada pela oposição fortemente ideológica, com um claro potencial de desgaste para o governo. E pode piorar muito o ambiente no Congresso, se chegarem juntas novas invasões de terras produtivas.
É tudo o que os governistas ajuizados não querem ou não devem querer.