As fortes chuvas no Maranhão deixaram ao menos seis mortos, cerca de 400 famílias desabrigadas e 339 desalojadas. Nesta terça-feira (21), uma comitiva do governo federal, com a presença dos ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sobrevoam as áreas atingidas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as chuvas afetaram quase 15 mil famílias. Nos resgates, atuam 120 militares, número que pode dobrar, segundo informou a corporação.
Os óbitos ocorreram nas cidades de Santa Luzia (2), Açailândia (3) e Arame (1). No estado, 33 cidades estão em estado de emergência, entre decretos estadual e municipais.
Os municípios do Maranhão contemplados pelo decreto estadual são: Afonso Cunha, Alto Alegre do Pindaré, Barreirinhas, Buriti, Coroatá, Esperantinópolis, Governador Nunes Freire, Graça Aranha, Grajaú, Lago da Pedra, Pedreiras, Pinheiro, Poção de Pedras, Santa Inês, Santa Luzia, Santo Antônio dos Lopes, São João do Caru, Trizidela do Vale, Tuntum e Zé Doca.
Anteriormente, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), já havia assinado um decreto de prevenção e combate aos efeitos das chuvas intensas em municípios da Região Metropolitana de São Luís (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).
Além dos decretos estaduais, cidades como Jenipapo dos Vieiras, Joselândia, Conceição do Lago-Açu, Viana, São Benedito do Rio Preto, Barra do Corda, Itaipava do Grajaú, Afonso Cunha e Lago da Pedra já estavam com situação de emergência estabelecida por meio de decretos municipais.