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Canal Livre: Tarcísio vê privatização da Sabesp vantajosa para o cidadão de SP

Governador de São Paulo participou do Canal Livre deste domingo (30)

Da redação

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Tarcísio de Freitas enxerga uma possível privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) como extremamente vantajosa para o cidadão de São Paulo.

“A privatização da Sabesp é extremamente vantajosa para o cidadão de São Paulo. É a forma mais rápida da gente de fato ter, por exemplo, a despoluição poluição do Rio Tietê, a despoluição do rio Pinheiros. Uma quantidade muito maior de ligações em Guarulhos. A desmobilização de casas que estão nas bases do rio, a recuperação ambiental, a construção de residências em áreas seguras em áreas não alagáveis”, disse em entrevista ao Canal Livre deste domingo.

Tarcísio também explicou que seu governo estuda a operação e que terá a ajuda do Banco Mundial. 

“Estamos estudando. O Banco Mundial vai nos ajudar a estruturar essa operação. E qual é o nosso compromisso com o cidadão de São Paulo? É verificar se esse caminho, se esse passo é o melhor. E eu entendo que é. Quais são as premissas? Mobilização de capital, universalização de serviço, redução desse prazo de universalização e redução de tarifa. Esses objetivos são plenamente alcançáveis, porque observe, a gente pode mobilizar aí um valor de capital extremamente significativo. A gente pode estar falando aí de R$ 60 bilhões, R$ R$ 70 bilhões. Os municípios vão ter a garantia pela regulação que vai ser feita via contrato, que o investimento vai ser realizado”, explicou.

Privatização do Porto de Santos

Tarcísio de Freitas defendeu a privatização do Porto de Santos, o maior da América Latina. Ele afirmou que não irá desistir do projeto de privatização do porto. 

“Tenho uma esperança eterna e lutarei até o último momento para que aconteça, porque é bom, é bom para o estado, é importante. Seria a grande novidade da Baixada Santista”, afirma. 

Ao citar a conversa que teve com o presidente Lula (PT), Tarcísio diz que “ele disse que não tem dogma”. “Disse que 'se minha equipe ver que é bom, eu faço, não tem problema'. Tem uma resistência maior do ministro dos Portos, não quer, mas entendo”, comenta. 

O governador pontuou que a privatização traria benefícios para toda a região da Baixada Santista e a indústria de Cubatão. “Quando falamos da privatização de Santos, está em jogo a competitividade do porto. O porto que é responsável pelo maior fluxo de comércio exterior do Brasil precisa ser cuidado”, cita. 

"A privatização ela traz a maior oportunidade de mobilizar capital em menor tempo, falamos de aprofundamento do canal, mobilização das áreas adjacentes, observe que tenho uma área industrial de Cubatão que morreu. E se tenho um canal cuidado, com incentivos tributários, lógica de porto-indústria, consigo remobilizar, reindustrializar a área", pontua. 

Durante a conversa, Tarcísio afirmou que o projeto seguiria a tendência de privatização que ocorreu no governo Bolsonaro. "Nos últimos anos conseguimos mobilizar muito capital no setor portuário, nos últimos quatro fizemos a maior quantidade de leilões de arrendamento de terminais privados, autorizações para terminais privados, se mobilizou R$ 12 bilhões no setor privado, fizemos a primeira privatização do porto do Espírito Santos e está dando muito certo", afirma. 

Atos de 8 de janeiro

Tarcísio de Freitas repudiou os atos criminosos de oito de janeiro e citou que "houve leniência" por parte dos órgãos de segurança nos ataques.

O governador citou que tem um estranhamento do porquê os efetivos de segurança não conseguiram neutralizar os criminosos que depredaram a Praça dos Três Poderes. Ele relembrou como é normal ter tropas resguardando o local.

“É corriqueiro, temos três batalhões que fazem a segurança do Palácio do Planalto, estes efetivos sempre estiveram mobilizados, quando se tem um prenúncio de movimento na Esplanada, a tropa ficava mobilizada, fazia o cordão de proteção, ocorreu diversas vezes”, afirma. 

Tarcísio de Freitas analisa que as informações destinadas aos órgãos de segurança foram tratadas de forma branda. “Cada vez mais, chega à conclusão que a Abin informou o Ministério da Justiça, informou o Gabinete de Segurança Institucional e eventualmente houve uma leniência no tratamento destas informações e é aí que há pesos e medidas diferentes”, pontua. 

Para ele, é preciso repudiar o que ocorreu. “Aprender com os erros, as chagas, as feridas e entendo que essas feridas devem ser cicatrizadas", afirma. Segundo o governador, é preciso ainda esclarecer muitos fatos do ocorrido. "De certa forma vemos que alguns fatos precisam esclarecimentos para que a gente tenha a certeza que caminharemos para a justiça”, analisa. 

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