Canal Livre: diretor-presidente da Anvisa fala da polêmica das pomadas capilares

Antonio Barra Torres é o entrevistado do programa que vai ao ar neste domingo (25); representante falou dos trabalhos do órgão

Da redação

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Antonio Barra Torres comentou a polêmica da proibição das pomadas capilares e dos casos de cegueira temporária em usuários do produto no começo deste ano. O representante é o entrevistado desta semana no ‘Canal Livre’, que vai ao ar no domingo (25) na Band, à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h. 

Ao comentar o caso, ele citou que a proibição abrangente ocorreu para não ter maiores riscos. “Esses produtos são de um grupo gigantesco, dentro dessa família de produtos, a notificação é mais simplificada porque o risco é menor. O que se descobriu é que havia uma coletividade de produtos na mesma categoria, então a decisão precisou ser abrangente, mas que obviamente gerou impacto no mercado", afirmou. 

Para ele, mais pomadas devem ser liberadas no futuro. “Hoje 930 produtos são liberados, mas nossa expectativa é que o número vá crescendo à medida que esse cone de certeza vá fechando em torno de um ingrediente, por assim dizer”, pontua.  

O representante citou os problemas que a pomada poderia causar para o público-alvo dos produtos. “Imagine uma grande quantidade de jovens fazendo uso de um produto para melhorar a forma de que se vê no espelho, se sentir melhor e causar uma cegueira temporária, ninguém quer ter cegueira nenhuma. Então com as informações que tínhamos, se fez necessário proteger a saúde do cidadão”, diz. 

Representante da Anvisa cita cuidados com pomadas e outros produtos

Barra Torres citou que para adquirir produtos como as pomadas capilares ou outros que possam gerar risco à saúde, é preciso tomar alguns cuidados. Ele afirma que é possível saber se a Anvisa liberou ou não um produto indo em farmácias credenciadas. 

“Os produtos que se encontram em farmácias de redes, não de redes, ou estabelecimentos no mercado há algum tempo têm as certificações para vender os produtos. Mas cada produto, usado de maneira indevida podem causar problemas para a saúde”, comenta. 

Ele também dá dicas para evitar riscos. “Digo sempre que é importante olhar com desconfiança para o produto caso esteja com um preço abaixo do esperado, que não tem marca nenhuma e por último, usados dentro do regramento pelo próprio produto”, indica. 

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