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Brasil vai enviar ex-chanceler Celso Amorim à Ucrânia a pedido de Lula

Segundo o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, ainda não há data para a visita a Kiev por 'questões de segurança'

Da Redação

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Arquivo/Agência Brasil

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou nesta sexta-feira (21) que, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil vai enviar o ex-chanceler e atual assessor especial, Celso Amorim, à Ucrânia. 

A informação de Márcio Macêdo foi feita aos jornalistas que acompanham a agenda do presidente Lula em Portugal e na Espanha, na primeira viagem oficial à Europa do terceiro mandato do petista. 

"O presidente Lula determinou e me orientou que dissesse que o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, que esteve na Rússia, vai visitar a Ucrânia", informou Macêdo.

Segundo o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, ainda não tem data para que Celso Amorim visite Kiev, capital ucraniana, por “questões de segurança”.

Na embaixada do Brasil em Lisboa, Márcio Macêdo foi questionado sobre as falas recentes de Lula sobre a Ucrânia e dizendo que os Estados Unidos e a União Europeia estão contribuindo para a continuação do conflito, ele falou que foi uma “interpretação que não condiz com a realidade da posição do presidente Lula”. 

"Nós respeitamos a posição do continente europeu, dos países que estão de alguma forma no conflito. Mas a posição do Brasil é de neutralidade, por uma razão muito simples: se o Brasil tomar partido, por um lado ou por outro, perde a autoridade política de juntar pares e países para encontrar um caminho para a paz. Esse é o sentimento do presidente Lula e essa é a tradição do Brasil", destacou Macêdo. 

“O Brasil tem resolução da ONU que condena de um país ao outro e que nós defendemos a soberania dos países e a autodeterminação dos seus povos. Então, é esse sentimento que traz a posição do Brasil e do presidente Lula”, acrescentou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. 

Na conversa com jornalistas, Macêdo confirmou que recebeu uma carta escrita pela Associação dos Ucranianos em Portugal enviada para o governo brasileiro. A Band solicitou o conteúdo deste documento e aguarda retorno. 

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