São Paulo: aluna morta por atirador na Escola Sapopemba sonhava em ser advogada

Giovanna foi morta durante o ataque à escola em que estudava, feito por outro aluno, de 15 anos, que usou a arma do pai para cometer o crime

Da redação

Giovanna Bezerra foi atingida por atirador em escola de São Paulo
Reprodução/redes sociais

A aluna morta na última segunda-feira (23) por um atirador na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, sonhava em ser advogada. Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, era uma garota sorridente, vaidosa e gostava de mostrar momentos de alegria, lazer e descontração nas redes sociais.

Giovanna foi morta durante o ataque à escola em que estudava. Um estudante do mesmo colégio, de 15 anos, levou uma arma à instituição. Quando atirou na vítima, ainda no corredor da escola, ele usava uma máscara de caveira. A vítima, atingida na cabeça, chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.

Faltavam poucos meses para que a jovem terminasse o ensino médio. Ela tinha o sonho de se tornar advogada. Uma das paixões dela era jogar vôlei, momentos compartilhados nas redes sociais.

A garota era torcedora do Corinthians e, há pouco mais de um mês, tinha conseguido o primeiro emprego, como auxiliar de escritório. Giovanna era a filha mais nova e tinha uma irmã.

Além de Giovanna, outras duas garotas foram baleadas durante o ataque. As meninas têm 15 anos e são da mesma turma do atirador. As duas foram atingidas em um segundo momento, quando o garoto entrou na sala em que estudava. Uma delas foi baleada duas vezes na região do tórax. A outra foi atingida na clavícula.

As duas vítimas baleadas já tiveram alta. Outro aluno da escola ficou ferido enquanto tentava fugir da ação. Ele machucou a mão ao quebrar o vidro de uma janela. O atirador foi apreendido por policiais militares que chegaram à escola cerca de três minutos após o início da ação.

O atirador entregou a arma para uma coordenadora do colégio. O jovem foi levado para o 70º Distrito Policial (70º DP), responsável pelo caso. A arma usada foi um revólver 38, do pai do garoto, e era legalizada. O armamento também foi apreendido. A Polícia Civil investiga se o menino teve apoio de outras pessoas para realizar o ataque.

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