Uma quadrilha usou dinamite para explodir o muro da Cadeia Pública de Santos, no litoral de São Paulo.
Mas apesar da detonação, eles não conseguiram abrir um buraco grande o suficiente para a passagem de uma pessoa e a fuga acabou sendo frustrada.
Segundo investigação da polícia, o alvo da quadrilha era um criminoso preso na última terça-feira acusado de participar do sequestro e morte de um policial militar de folga na Praia Grande.
O policial Jefferson Chapani foi torturado e morto por integrantes do crime organizado e seu corpo foi jogado na praia de São Vicente, cidade vizinha de Praia Grande.
Localizada em uma região populosa, a Cadeia Pública de Santos coleciona fugas e tiroteios. No mês passado, uma quadrilha armada com fuzis sequestrou um ônibus para fechar uma avenida, escalou dois muros, cortou cadeados e teve acesso a uma cela onde estavam dois traficantes internacionais de cocaína.
Os criminosos tinham acabado de chegar a delegacia de Vicente de Carvalho, no Guarujá, e em poucas horas foram libertados. A fuga foi de barco, usando o porto de Santos. Até hoje, os dois traficantes continuam foragidos.