O principal suspeito de matar a cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, foi identificado, segundo o delegado-geral a Polícia de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, em entrevista a José Luiz Datena, no Brasil Urgente desta segunda-feira (25).
"Ele tinha quatro nomes, quatro identidades. Mas conseguimos o nome real dele. Ele é um mexicano, não um colombiano. Ele tem identidade colombiana, mas ele é mexicano e está identificado pela polícia. Nós sabemos quem é o autor", disse.
Segundo a delegada Vanessa Guimarães, o suspeito possui passagens pela polícia e atualmente enfrenta um processo de expulsão do país pela Polícia Federal.
“Esse rapaz já teve passagens policiais e inclusive estava sofrendo um processo de expulsão do Brasil pela Polícia Federal. O suspeito tem passagem por furto e tráfico de drogas. A passagem que deu início ao processo de expulsão foi tráfico de drogas”, disse no Brasil Urgente.
Crime
Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, foi encontrada morta em um apartamento na Sé, bairro da região central de São Paulo, na tarde deste domingo (24). Segundo informações iniciais, ela ficou por dois dias sem atender ao telefone e nem responder mensagens.
No sábado (23), uma amiga que mora no mesmo prédio foi até o apartamento da cabeleireira, bateu várias vezes na porta, mas ela não atendeu.
A amiga sentiu um forte cheiro vindo do interior do imóvel e decidiu então, chamar um chaveiro. Assim que o profissional abriu a porta, Sandra foi encontrada morta a facadas em cima da cama.
Ao lado, no berço, estava a filhinha de oito meses da vítima, há dois dias trancada no local com o corpo da mãe em decomposição.
A polícia foi acionada e a bebê socorrida e levada à Santa Casa. A criança tinha sinais de desidratação e marcas avermelhadas nas pernas, que segundo a equipe médica, podem ser tentativas frustradas de sair do berço. A menina permanece internada, mas passa bem.
Uma outra amiga da vítima afirmou que ela tinha acabado de descobrir que estava grávida do atual namorado. Mas o casal não estava mais junto.
A mulher teria comentado com algumas amigas que o namorado tinha um comportamento agressivo e que, por isso, havia terminado a relação e pedido que ele fosse embora.
Segundo testemunhas, o homem, um colombiano de cerca de 30 anos, foi a última pessoa a ser vista no apartamento da vítima. Ele foi flagrado por câmeras de segurança chegando ao prédio duas horas antes do crime.
A polícia coletou as imagens das câmeras do prédio e o material está sendo analisado. O celular da vítima também foi apreendido. O caso vai ser investigado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo.