Foram dois meses de investigação, até que a Polícia Civil encontrasse na manhã desta sexta-feira (23) o endereço do traficante que plantava maconha no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. As informações são do Brasil Urgente.
No endereço, alugado há cerca de um ano, o suspeito cultivava a maconha de alto poder entorpecente conhecida como Colômbia Gold, mais cara e com maior concentração da substância psicoativa da cannabis.
Nos fundos do imóvel, policiais localizaram um esquema de produção artesanal, com uma estufa que tinha os sistemas de aquecimento, irrigação, exaustão e refrigeração controlados por um programa de computador.
Os 70 pés, com cerca de 1m cada um, estavam quase no ponto da colheita. Muitos já estavam no período de secagem em um varal improvisado nos fundos do imóvel.
A droga, avaliada em R$ 16 mil/kg, era vendida a um público específico: pessoas de classe média alta que procuram esse tipo de maconha em grupos nas redes sociais.
Maurício Franco, colombiano, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ele contou aos investigadores que as sementes vinham do país de origem em ônibus de turismo trazidas por pequenos traficantes, chamados de mulas.
Na casa, a Polícia Civil também descobriu um berçário de sementes da maconha potencializada. Um cultivo de alto rendimento, importado da Europa e que chegava a produzir 40 kg do entorpecente por mês.
A prisão de hoje é uma sequência da investigação da mesma delegacia, que prendeu dias antes integrantes de um esquema chamado delivery da droga.
Agora, a investigação quer saber quem comprava os quilos da super maconha direto do produtor, que vivia com uma tia na zona sul de São Paulo.