Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, que foi espancada pela mãe e pela madrasta em Porto Real, região Sul do Rio de Janeiro, teve piora em seu estado de saúde. Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta-feira (23), a menina apresenta hipotermia, hipotensão arterial e queda no volume urinário. Ela continua em coma, e está se alimentando por sonda. O quadro de saúde é considerado gravíssimo. As informações são da BandNews FM Rio.
Ketelen foi agredida e torturada por três dias pela própria mãe, Gilmara de Oliveira Farias, de 27 anos, e pela madrasta, Brena Luane Nunes, de 25, companheira de Gilmara.
A menina foi alvo de socos, pontapés e golpes de fio de televisão, e chegou a ser jogada de um barranco de 7 metros de altura.
No hospital, a mãe e a madrasta haviam alegado que uma madeira havia caído na cabeça de Ketelen, e que ela teria "ficado estranha", mas os médicos constataram que as lesões eram características de agressões.
Já na delegacia, elas confessaram o crime e alegaram que agrediram a menina por causa do mau comportamento dela. A madrasta, Brena Luane, possui outras passagens pela polícia, inclusive por crimes da mesma natureza.
Em depoimento, a mãe alegou que Brena foi ficando agressiva ao longo do tempo e teve medo de denunciá-la. Em outubro do mesmo ano, Gilmara disse que a namorada começou a sentir ciúmes da criança, alegando que recebia menos atenção do que Ketelen. Desde então, segundo a mãe, começaram os episódios de tortura.
Na quarta-feira (21), a Justiça decretou a prisão preventiva de Gilmara e Brena Luane.