Médico de UBS rouba vacinas da Covid-19 para imunizar a própria família

Profissional trabalhava em Diadema e foi demitido por justa causa; até a namorada dele, de 23 anos, foi imunizada

Da redação, com Brasil Urgente

Enquanto algumas cidades estão suspendendo a vacinação contra a covid-19 por falta de imunizantes, em Diadema, na grande São Paulo, um médico foi exonerado do cargo por vacinar quem não devia. 

Gerente do posto de saúde do Inamar, ele desviou doses --que deveriam ser destinadas a pessoas do grupo prioritário da região-- para vacinar os próprios familiares.

Segundo a Prefeitura de Diadema, o médico confirmou que vacinou nove pessoas da sua família, a maioria parentes de que vivem em outra cidade. Entre os imunizados está a namorada dele, de 23 anos.

A prefeitura de Diadema informou que, depois de admitir o erro, o funcionário foi demitido por justa causa e um processo administrativo foi aberto para apurar o caso. Mas o coordenador da UBS não foi denunciado à polícia, nem ao Ministério Público.

Recentemente, a coordenadora de um posto de saúde em Taboão da Serra, na grande São Paulo, também foi exonerada do cargo por suspeita de desvio de vacinas. Pelo menos 30 frascos do imunizante desapareceram da geladeira da UBA de Taboão da Serra, quantidade suficiente para proteger ao menos 300 pessoas contra a covid-19. Assim como o funcionário de Diadema, ela não foi denunciada à polícia.

Desde fevereiro, uma lei estadual determina multa pra quem descumprir o calendário de vacinação. Os valores são de R$ 24 mil para o agente público que vacinar uma pessoa que não esteja entre os grupos prioritários.


 

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