Defesa de Daniel Alves estuda pedir “pulseira eletrônica” em troca de prisão

Para os advogados, a pulseira eletrônica garantirá que Daniel Alves não fuja do país durante as investigações sobre agressão sexual na Espanha

Da redação

Daniel Alves foi denunciado por agressão sexual a modelo
Reprodução/Instagram

A defesa de Daniel Alves estuda pedir uma “pulseira eletrônica” como medida cautelar ao jogador em vez da prisão preventiva decretada no dia 20 de janeiro pela Justiça espanhola. Ele é suspeito do crime de agressão sexual contra uma modelo de 23 anos em uma boate de Barcelona.

O advogado Cristóbal Martell, profissional renomado na Espanha, lidera a equipe de defesa do jogador brasileiro. Ele possui uma longa lista de clientes famosos, de políticos ao próprio time Barcelona, onde Daniel Alves já atuou.

Para a defesa, a pulseira eletrônica garantirá que Daniel Alves não fugirá do país. Se não conseguir a liberdade provisória, o jogador ficará encarcerado até o fim das investigações, que podem levar até um ano. Se for condenado, a pena máxima é de 12 anos. 

A jovem que o acusa disse que não quer indenização, mas, sim, justiça. Por outro lado, a defesa do jogador tentará a versão de que a relação sexual foi consensual.

Agressão sexual

Daniel Alves é acusado de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate local. De acordo com a polícia catalã, o lateral deve ficar preso até o julgamento, sem data para ocorrer.

Daniel Alves negou as acusações, mas disse que teve relação sexual consentida com a denunciante. Ele já deu três versões sobre a ocorrência. A mulher que o acusa chegou a detalhar uma tatuagem íntima do jogador brasileiro.

Relatos da agressão

A denunciante diz que informou os funcionários da boate onde teria acontecido a violência sexual ao relatar que o jogador pôs a mão dentro da roupa íntima dela. A um jornal espanhol, ela disse que Daniel Alves subiu o vestido dela, jogou-a no chão e a obrigou a fazer sexo oral.

A jovem afirmou que resistiu e que levou um tapa no rosto. Em seguida, teria ocorrido sexo sem consentimento. O estabelecimento chamou a polícia, mas, quando os agentes chegaram, Daniel Alves já havia saído do local.

Contrato rescindido

Segundo a decisão da Justiça espanhola, o jogador não tem direito à fiança. O contrato de Daniel Alves com o time mexicano Pumas foi rescindindo. Ele também já atuou em diversos clubes europeus, como o Barcelona e o Paris Saint-Germain.

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